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Danças Circulares

Danças Circulares

Temos a partir de Bernhard Wosien, com as danças circulares, um chamamento para o restabelecimento do movimento natural da existência: a conexão com a Unidade, cuja ancestralidade humana já nos havia deixado como legado.

Se a dança de roda não era algo novo, o que Bernhard Wosien faz de novo é elevar a significância do ato em si de dançar em comunidade, oferecendo uma consciência mais expandida e integrativa dos elementos e simbologias que compunham as danças folclóricas para um olhar de momento sagrado, momento celebrativo de união com Deus. O momento da dança circular é o momento em que a sacralidade humana se manifesta; a unicidade se apresenta compondo a totalidade; é a circularidade como movimento essencial da existência.

Em Findhorn, os que buscaram a experiência de dançar em roda, de mãos dadas, multiplicando seus ensinamentos criaram novas coreografias, e assim, mestres e aprendizes difundiram as danças circulares pelo mundo; consolidado o movimento das danças circulares.

No Brasil, a dança circular chegou através de Carlos Solano. Ele relata sua experiência no livro Danças Circulares Sagradas – uma proposta de educação e cura e diz que foi informado que seria o primeiro instrutor de Danças Sagradas no Brasil.

A partir de Carlos Solano, são muitas as pessoas que, apaixonadas pela dança, espalham suas sementes dançantes e mesmo com diferentes denominações: dança sagrada, dança circular sagrada ou dança circular, todas têm a mesma essência: reconectar o ser humano com sua divindade/Unidade.

Em essência, a dança circular é uma prática inclusiva, é um instrumento de promoção de cultura de paz pois estimula e fortalece os valores humanos. É uma atividade que favorece a sociabilização, pois desenvolve o senso de individuação e coletividade, incentivando comportamentos e atitudes saudáveis. A dança circular é neste sentido uma contribuição valorosa para a sociedade, na perspectiva de que a dança seja, para além das coreografias, uma experiência que contribua para expansão da consciência dos participantes.

Para a Giramor, a dança circular é um instrumento que possibilita o encontro com o ser essencial. Encontrar o Ser que essencialmente somos talvez seja a tarefa mais importante das nossas vidas, e o centro, portanto, é a direção a ser seguida. O centro da vida, representado pelo centro da roda, é a consciência Una, é a divindade que a alma humana anseia reencontrar. É o “espaço” onde habita o Amor. O Amor é a Unidade, é o estado e o fluxo natural de tudo o que há.

Dançando em círculo, de mãos dadas ou não, compomos o campo sutil e assim elevamos nossa frequência vibratória.  Se o corpo humano é o portal para o ser espiritual, o que a dança circular faz por nós é contribuir para que cada um permita que seu corpo seja tocado sutilmente em seus vários aspectos, para que assim aconteça a lapidação e transformação acessando e incorporando uma nova consciência. A consciência vai sendo expandida em níveis evolutivos para que o Ser essencial seja plenamente manifestado.

“Quando dançamos em círculo, nos tornamos uma grande mandala em movimento e assim podemos nos tornar canais receptivos de energias sutis.”

A dança circular é um caminho. Isto significa que para alcançarmos níveis de consciência mais elevados precisamos dançar com frequência e com consciência. É a prática com regularidade que nos oferece o autoconhecimento e a expansão da consciência.  

Neste sentido, o convite é: dançante, ao dançar, faça de si a própria dança!

 

*Este texto é de autoria da focalizadora da Giramor, Adriane Cavalli.
Se você utilizar o texto como pesquisa, pedimos a sua atitude consciente de citar a autoria.


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